Empreendedorismo feminino: perfil e relatos de experiências de empresárias do Sudoeste do Paraná

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lindomar Subtil de Oliveira (FAMPER) admlinsoli@yahoo.com.br
Kellerman Augusto Godarth (FAMPER) kgodarth@yahoo.com.br
Cristiana de Meira (FAMPER) cristianademeira@pop.com.br
Rafael Luiz Durante (FAMPER) durante_rafa@hotmail.com

Resumo: Há muito tempo se fala da importância dos empreendedores para o desenvolvimento econômico mundial, mas o que vem aumentando no ambiente do empreendedorismo é a discussão acerca do empreendedorismo feminino, melhor dizendo, o papel desempenhado pelas mulheres a frente da criação e desenvolvimento dos negócios. Elas deixaram de dedicar-se exclusivamente as atividades do lar e na atual realidade ocupam espaços cada vez maiores e mais significativos no meio empresarial. O potencial do empreendedorismo feminino é significante e os negócios gerenciados por mulheres chegam a constituir quase a metade do universo empreendedor. Tal contextualização motivou esse artigo científico, o qual apresenta uma pesquisa realizada no sudoeste do Paraná, com 8 mulheres empreendedoras de alguns segmentos de negócios. A pesquisa realizou-se por meio de breve referencial teórico e ênfase no levantamento de informações a campo, buscando fazer uma análise do perfil dessas empresárias, dificuldades encontradas para administrar suas empresas, bem como enfatizar o crescimento da mulher como empreendedora, cujo papel adquiriu uma nova visão e atuação ativa e crescente nas mais variadas áreas de negócio nesse universo empreendedor.


1. Introdução

Até o século XX, as mulheres estavam condicionadas à imagem do sexo frágil, pois apenas serviam ao esposo, cuidavam dos filhos e dedicavam-se aos afazeres domésticos. Por conseqüência da modernização, as mulheres inseriram-se nos setores da sociedade, configurando-se pelas suas atribuições, voz ativa e pela preocupação com as questões sociais, econômicas e ambientais que o meio apresenta. No ambiente das micro e pequenas empresas é muito grande a presença de empresas criadas por mulheres, não somente em empresas mais também na política, que, dessa maneira, não só constroem para si uma alternativa de inclusão ou permanência no mercado de trabalho, mas também geram empregos e promovem inovação e riqueza, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país.

O presente artigo tem por objetivo apresentar uma pesquisa realizada com 8 importantes empresárias na cidade de Santo Antonio do Sudoeste, região Sudoeste do Paraná, procurando identificar o perfil de cada empreendedora, apresentar o crescimento da mulher como empreendedora cujo papel adquiriu nova visão e atuação ativa da mulher nas mais variadas áreas. Esse estudo sobre o assunto empreendedorismo feminino seguiu regras e práticas de metodologia, por meio de entrevista pessoal dos pesquisadores ou por meio de envio dos questionários através de correio eletrônico. As empresárias mostraram–se muito interessadas a colaborar com a pesquisa, concordando em serem entrevistadas nas suas respectivas empresas ou através do questionário que lhes foi enviado, o qual estava composto por perguntas objetivas e descritivas.

2. Mudança do papel da mulher no mercado de trabalho

No final do século XX a revolução no trabalho e na família mudou as estruturas sociais, instituições e culturas que formam a base da sociedade. Os efeitos da revolução no trabalho e na família passaram a ser sentidos quando as mulheres efetivamente entraram no mercado de trabalho, não somente como empregadas mais sim administrando e empregando mais pessoas.

Segundo Quental e Wetzel (2002):
Estimulado, inicialmente, pela oportunidade de igualdade de emprego e pelos movimentos feministas, o crescimento da participação na força de trabalho das mulheres foi sustentado pelo aprimoramento na educação, pelo seu desejo de realização pessoal, pela necessidade econômica e alto custo de vida, e pelo grande numero de divórcios”.

O mesmo autor enfatiza que esse papel adquiriu nova visão e ainda maior relevância em função da atuação ativa e crescente da mulher nas mais variadas áreas. Alguns autores da área do empreendedorismo já se referem às mulheres empreendedoras como “força econômica do futuro”. A visão do papel dos homens e das mulheres prorroga a quantidade de tempo entre o trabalho e a família. As empresárias que tem seu próprio empreendimento tem dificuldades assim como os homens empreendedores, mas o fato é que elas procuram uma melhor flexibilidade para organizar o dia de acordo com suas necessidades, assim tendo um melhor controle, responsabilidade, maior satisfação e se encontram motivadas em se envolver com o trabalho, além de estarem sempre muito dispostas para a família. Ainda na visão de Quental e Wetzel (2002), os homens se envolvem mais com seu trabalho do que as mulheres, pois se conformam cada fez mais com o que a sociedade implanta para eles, que é, a responsabilidade de que o homem tem que trazer o “pão de cada dia” para sua casa, e com esse comprometimento do homem com o trabalho o deixa com menos tempo para a família. Segundo dados levantados por Cassol (2008), o motivo de maior flexibilidade e motivação das mulheres é que a atividade empreendedora das mulheres cresceu no mundo todo. Esses dados são corroborados pelo boletim anual publicado por um dos mais importantes órgãos de monitoramento da atividade empreendedora no mundo – o Global Entrepreneurship Monitor – GEM (2006). De acordo com os levantamentos desse programa “Pequenas empresas grandes Negócios”, o empreendedorismo feminino no Brasil é o 6° mais atuante do mundo todo, com taxa de 10,8% do total, ficando abaixo apenas da Venezuela com 23.86%, Tailândia 19,33%, Jamaica em 15.69%, Nova Zelândia 13,75% e China quem está com 11.6%.

Estima-se que são mais de 18 milhões de brasileiros ganhando a vida como empreendedores. No Brasil as porcentagens de empresas formadas por mulheres são de 40%, o que chega a constituir quase a metade deste universo empreendedor no Brasil. No ambiente das micro, grandes e pequenas empresas brasileiras e até mesmo nas políticas públicas, são muito relevantes a presença das empresas criadas e lideradas por mulheres, como por exemplo: Chieko Aoki, que segundo dados retirados do site globo.com já foi chamada de 'a grande dama da hotelaria brasileira'. Esta empresária comanda 3,2 mil pessoas na rede Blue Tree Hotels por todo o Brasil. Podem-se citar ainda outras grandes empresárias, tais como: Eneida Bini, diretora geral da Herbalife no Brasil (Dados do site da Abevd- Associaçao brasileira de vendas diretas) e ainda Luiza Helena Trajano que é superintendente do Magazine Luiza, assim entre outras mulheres de renome no mercado empreendedor.

3. Metodologia

A metodologia utilizada neste artigo foi do tipo exploratória e quanti-qualitativa, onde se pesquisou oito mulheres empreendedoras da cidade de Santo Antonio do Sudoeste, região Sudoeste do PR . A escolha das entrevistadas se deu de forma aleatória e por acessibilidade. No primeiro contato com as entrevistadas, realizado por telefone ou pessoalmente, foi lhes feito um convite para participar da respectiva pesquisa abordando o assunto proposto sobre empreendedorismo. Todas se mostraram muito interessadas a colaborar com a pesquisa, concordando prontamente em serem entrevistadas nas suas empresas ou através do envio do questionário. Foram enviados dois questionários pelos correios, sendo que os seis restantes foram aplicados pelos próprios pesquisadores. Esse instrumento de pesquisa era composto por x perguntas, sendo estas fechadas/objetivas e de opinião/descritivas.

4. Apresentação dos Resultados

Com base na coleta de dados e respostas obtidas na pesquisa, na sequência desse artigo serão apresentados inicialmente os resultados que identificam o perfil do público pesquisado. Na primeira questão perguntou-se às empreendedoras qual era a principal razão para a criação da sua própria empresa.

Verificando o Gráfico 1 acima, identificou-se que 72% das mulheres empreendedoras apontaram a percepção de oportunidade de mercado como o principal fator que motivou a criação da empresa. Isso demonstra que a maior parte das mulheres entrevistadas iniciou seu negócio devido já possuir uma ampla visão de mercado. Para 14% delas, uma crise pessoal foi o aspecto decisivo na abertura da sua empresa, enquanto que em igual percentual das entrevistadas (14%), denotaram a realização pessoal como o fator que influenciou a constituição do próprio negócio. Já na segunda pergunta, conforme Gráfico 2 abaixo, abordou-se em relação ao tempo
de experiência anterior das empresárias.

Conforme pode ser observado pelas respostas obtidas, denotou-se que 37,5% das entrevistadas possuíam de um a cinco anos de experiência. Contudo, um relevante percentual de mulheres entrevistadas (25%) apontou de doze a vinte anos de experiência. Para 12,5 % afirmaram não possuir nenhuma experiência inicial e outros 12,5% enquadraram-se entre um a seis anos. A partir desses números, denota-se que a maioria das empresárias já detinha alguma experiência, o que certamente contribuiu para melhor administrar a sua própria empresa. Embora esses números confirmam a importância de já ter trabalhado com alguma atividade, ou ter experiência em determinado ramo de negócio, muitas mulheres atualmente estão deixando suas atividades ou cargos profissionais, para irem em busca de cursos profissionalizantes. Esses cursos representam um novo desafio, uma mudança na vida dessas empreendedoras que muitas vezes buscam a sua independência financeira. Exemplo disso é um programa chamado “dez mil mulheres” que ocorre todo ano em São Paulo. A partir desses cursos, elas recebem treinamento técnico e aprendem a fabricar determinado produto. A partir daí, gerenciar a empresa e obter sucesso é uma conseqüência do empenho empreendedor. Na continuidade da pesquisa, através da pergunta 3, procurou-se saber junto as entrevistadas qual foi a idade em que elas deram início ao seu negócio. Abaixo, são demonstrados os resultados.

Somando-se os dois maiores percentuais (50%; 37,5%), percebeu-se que um número bastante representativo das entrevistadas iniciou seu negócio entre 20 e 30 anos de idade. Isso demonstra um notável perfil empreendedor, visto que as empresárias começaram muito jovens investindo em seus negócios. Apenas um percentual menor de 12,5%, empreendeu a partir dos 30 anos de idade.

No que concerne ao tipo de atividade, na questão seguinte abordou-se em qual ramo de negócios a empreendedora está atuando no momento.

Analisando os números do gráfico 4 acima, denota-se que o número percentual mais relevante das entrevistadas (89%) informaram atuar no comércio. O restante (11%) apontou investir em educação. O relato apontado para a escolha dessas atividades do negócio é devido ao fato de que a área do comércio é bem mais ampla para atuação, como por exemplo, lojas de roupa, calçados, supermercados entre tantas outras opções. Já no que diz respeito ao grau de escolaridade das mulheres entrevistadas (Gráfico 5), verificou-se que a predominância delas (37,5%) possuem curso superior e 12,5% ainda estão cursando. Por outro lado, também 12,5% apresentam ensino médio e 37,5% tem apenas ensino fundamental.

Os resultados apresentados causaram surpresa de certa forma, visto que dentre os aspectos observados notou-se que a importância do estudo superior não predominou para muitas das mulheres (conforme respostas obtidas), visto que não se importaram com os estudos, ou seja, algumas argumentaram que já com seu negócio montado resolveram se acomodar, e muitas nem mesmo quiseram dar término ao ensino superior.

Uma das questões da pesquisa buscou identificar o perfil das empreendedoras, com isso, abordou-se qual a situação civil na qual se encontravam. Pôde-se observar, conforme Gráfico 6 abaixo, que 75% das mulheres são casadas e constituem família, sendo que o restante de 50%, ficaram divididas igualmente entre solteiras e outras situações que não foram informadas. Nesse aspecto, a pesquisa demonstrou que a maior parte das mulheres estão casadas e constituem família, nem por isso deixando de ter a flexibilidade de unir as duas coisas, o tempo com a família e com seus negócios.

Outras questões ainda foram abordadas na pesquisa. Assim, partindo para parte descritiva/qualitativa, na sétima questão da pesquisa perguntou-se as empreendedoras se haviam sentido alguma dificuldade para montar seu próprio negócio. Com base nas respostas obtidas pôde-se perceber que as empresárias já tinham alguma experiência antes de montar a sua própria empresa, como ilustram na íntegra algumas das suas respostas:

“Não senti nenhuma dificuldade quando dei início ao meu negócio, pois já tinha trabalhado um bom tempo em negócios parecidos ao meu hoje, e assim obtive o conhecimento e experiência na área”. (Laudes Maria Luckemeyer, 53 anos). Já outras empreendedoras iniciaram a empresa tendo como sócios seus esposos ou outras pessoas, observando assim uma facilidade ou até mesmo dificuldade como declara uma das entrevistadas:

“Necessariamente não é dificuldade, pois a empresa foi iniciada pela idéia de um homem da família, meu irmão, e a equipe hoje é formada também por homens, e agora estou na administração juntamente com eles”. (Rutiane Cordova, 25anos).

“O negócio iniciou com o meu marido, e com ele as dificuldades ocorreram, pois ele não sabia administrar. Após o falecimento do meu marido por motivo de doença, consegui administrar e obter sucesso no meu negocio”. (Lurdes Bazzo Cervelin, 62 anos). Com isso foi possível concluir que as mulheres mesmo juntas com outras pessoas ou sozinhas, por mais que as dificuldades estivessem presentes, não deixaram de buscar o sucesso e crescimento nos seus negócios. Na oitava questão descritiva perguntou-se qual seria sua maior satisfação pessoal logo após o seu negócio montado. As empreendedoras demonstraram a satisfação econômica e o reconhecimento pessoal pela boa administração que vinha ocorrendo.

“As maiores satisfações que tenho é a autonomia e o poder financeiro”. (Luciane Márcia Denardi Guareschi, 39 anos).

“Ao montar meu próprio negócio, parei de depender financeiramente de meus pais”. (Ana Paula Tomazoni, 22 anos)

“Reconhecimento me tornou uma pessoa reconhecida em todo comércio e assim me tornei mais feliz”. (Antonia Matts dos Santos, 42 anos).

Amparando-se nos vários relatos, o que reflete a satisfação com sua empresa montada é o progresso e o sucesso, demonstrando estarem satisfeitas com seu empreendimento. Assim, as mulheres empreendedoras apresentaram de um modo geral ter seu negócio bem montado e administrado, e esse motivo é dado a grandes satisfações que a vida de empresária lhes proporciona. Para finalizar a pesquisa foram questionados quais os pontos fracos e pontos fortes para as mulheres atuando como empreendedoras. Obteve-se várias respostas, como a visão ampla para alcançar o sucesso do negócio e muita persistência, batalhando sempre pelo que se quer e com determinação. Embora a maioria das respostas fosse positiva, uma que outra empresária também não deixou de demonstrar o medo de um possível fracasso, conforme esclareceu abaixo:

Os pontos fortes da mulher empreendedora é a inovação com visão ampla no mercado e os pontos fracos, é o medo de fracassar. Arrependimento de não ter começado o negócio antes.”
(Rutiane Cordova, 25 anos).

“Os pontos fortes são: maior percepção, boa intuição, melhor visão na questão de opções de mercado e por ser cativante. Já os pontos fracos vêm em questão à disposição de tempo para dividir várias tarefas ao mesmo tempo”. (Silvânia Ghisi Ferrari, 41 anos).

“O ponto mais forte da mulher é que ela sabe ser multifuncional (empreendedora, mãe, dona de casa...). O ponto fraco vai depender das situações na qual se encontra, assim como qualquer homem.” (Luciane Márcia Denardi Guareschi, 39 anos).

Conclui-se que os pontos fortes e fracos demonstrado pelas empresárias apresentam alguma semelhança, apontando assim que as mulheres têm uma linha de raciocínio de negócio parecida, devido ao fato de serem mulheres, multifuncionais, mães e com visões e inovações no mercado de trabalho.


5. Considerações Finais

O intuito deste trabalho era apresentar o resultado de uma pesquisa aplicada a 8 empreendedoras da cidade de Santo Antonio do Sudoeste, PR. Deste modo, a partir dos dados coletados buscou-se realizar uma análise do perfil das mulheres empresárias e o crescimento da mulher como empreendedora.

Segundo Jonathan (2005), afirma que é relevante o grau de comprometimento das empreendedoras, pois elas demonstram ser destemidas e autoconfiantes. Sua grande satisfação decorre do ato de que o negócio próprio é algo no qual elas se identificam, dedicam-se com paixão e lhes possibilita criar seus próprios valores, na medida em que há autonomia, independência e liberdade para se ter iniciativa e desenvolver novas idéias.

que as mulheres possuíam uma clara visão dos seus negócios, como por exemplo, o fato daAtravés da pesquisa, um importante resultado identificou que 72 % das mulheres empreendedoras apontaram a percepção de oportunidade de mercado como o principal fator motivacional para a criação da empresa. Na prática do dia-a-dia das entrevistadas, revelou-se escolha do ramo de atividade. Nesse sentido, ficou evidente que elas podem ter muitos concorrentes, mas sabem fazer o diferencial para obter sua clientela e manter as vendas em alta, garantindo a satisfação pessoal e financeira.

No que se refere a idade, é interessante observar que as mulheres tiveram início aos seus negócios bem cedo, mas não deixaram de constituir uma família e serem multifuncionais como relataram em seus depoimentos. Outro ponto importante que foi destacado na pesquisa é que todas elas relataram estarem satisfeitas com o seu trabalho, demonstrando bastante envolvimento com seu negócio.

Portanto, em tempos complexos para o negócio, as mulheres empregam sua habilidade para realizar múltiplas tarefas. Porém, esse atributo só dá bons resultados se for aplicado em uma organização que valorize a contribuição das mulheres.

Por fim, os autores atestam para o equilíbrio que deve existir entre a participação da mulher em relação a vida de empresária e no seu lar. Como é fato que as mulheres vêm modificando suas atuações sociais e encontrando novas e criativas estratégias para lidar com a grande gama de atividades, os homens também são levados a fazê-lo, o que implica em sua maior participação também nas tarefas da casa.

Referências

ABEVD, Associaçao brasileira de vendas diretas, Eneida Bini de casa nova. Disponivel em: http://www.abevd.org.br/htdocs/index.php?secao=noticias&noticia_id=380 Acesso em dia 11/06/2008.
CASSOL, Neidi Krewer. Importância do empreendedorismo feminino. jul/ 2007. ENTREVISTA, Pequenas Empresas Grandes Negócios. Anfitriã cinco estrelas Disponível em:
http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA495668-2474,00.html Acesso em: 13/06/2008.
ENTREVISTA, Pequenas Empresas Grandes Negócios. Brasil em 6º lugar no empreendedorismo feminino.
Disponivel em: http://empresas.globo.com/Empresasenegocio /0,19125,ERA1156845-2674,00.html Acesso em: 13/06/2008.
JONATHAN, Eva Gertrudes. Psicologia em Estudos, Mulheres Empreendedoras: Medos, Conquista e
Qualidade de vida. Maringá, v.10, n.3, p.373-382, set/dez.2005.
PORTAL Luiza, Disponivel em: http://www.magazineluiza.com.br/institucional/artigo_ler.asp?artigo=271
Acesso em: 05/06/2008.
QUENTAL, Camilla. WETZEL, Ursula. Equilíbrio trabalho – Vida e empreendedorismo: a Experiência das
mulheres Brasileiras, 2002.

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